Recebi esta lista no whatsapp, enviada por uma amiga. Reposto o texto na integra para quem interessar começar a se aprofundar no tema.
Post de @Suli Cabano, pesquisador vinculado à RPPDA:
Boa noite galera, fiz uma lista com algumas (não são as únicas) referências sobre Estudos Anticoloniais, Pós-Coloniais, Decoloniais, Subalternos e Epistemologias do Sul etc. Baseada em estudos pessoais e ementas de algumas disciplinas de programas de pós-graduação de diferentes universidades do país.
Textos de Introdução:
BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Rev. Bras. Ciênc. Polít. 2013.
ESCOBAR, Arturo. Mundos y conocimientos de otro modo: El programa de investigación de Modernidad/colonialidad latinoamericano. In: Tabula Rasa, 2003.
MIGLIEVICH-RIBEIRO, Adélia. Por uma razão decolonial. Desafio ético-político-epistemológicos à cosmovisão moderna. Dossiê: Diálogos do Sul. Civitas, Porto Alegre, 2014.
COSTA, Sérgio. Desprovincializando a sociologia. A contribuição pós-colonial. RBCS, 2006.
APPIAH, Kwame Anthony. Será o Pós em Pós-Modernismo o Pós em Pós-Colonial?
HALL, Stuart. Quando foi o Pós-colonial? Pensando no limite. in Da diáspora: Identidades e mediações culturais, Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
Textos Anticoloniais, os Precursores do pós-colonialismo:
CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o Colonialismo. Lisboa. 1978.
FANON, Frantz. Pele Negra, Máscaras Brancas. Salvador, Edufba, 2008.
FANON, Frantz. Racismo e Cultura. In: Em Defesa da Revolução Africana. 1980.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. 2ª ed. Pref. Jean-Paul Sartre. Trad. José Laurênio de Melo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
MEMMI, Albert. Retrato do Colonizado Precedido de Retrato do Colonizador, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2007.
GILROY, Paul. Entre campos: nações, culturas e o fascínio da raça. São Paulo: Annablume, 2007.
GILROY, Paul. O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência. Tradução de Cid Kinipel Moreira. São Paulo: Editora 34; Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes; Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2001.
GLISSANT, Edouard. Espaço fechado, palavra aberta. Estudos Avançados, vol. 03, nº 07, 1989.
GLISSANT, Édouard. Introdução a uma poética da diversidade. Tradução de Enilce do Carmo Albergaria Rocha. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2005.
JAMES, Cyril Lionel Robert. Os jacobinos negros: Toussaint L’Ouverture e a revolução de São Domingos. Trad. Afonso Teixeira Filho. 1ª ed. rev. São Paulo: Boitempo, 2010.
DU BOIS, William Edward Burghardt. As almas da gente negra. Trad. e intr. Heloisa Toller Gomes. Rio de Janeiro: Lacerda Ed., 1999.
Estudos Culturais e Subalternos:
BHABHA, Homi. O Local da Cultura, Belo Horizonte, Editora UFMG. 2005.
SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o Subalterno Falar?, Belo Horizonte, Editora UFMG. 2010.
SAID, Edward. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
SAID, Edward W. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia da Letras, 1995.
GUHA, Rahahit. Las Vozes de la Historia y Otros Estudios Subalternos. Editado por Josef Fontana. Barcelona: Crítica, 2002.
HALL, Stuart. Da Diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG; Brasília, 2003.
DAS, Veena. O ato de testemunhar: violência, gênero e subjetividade. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 37, p. 9-41, abr. 2016.
DAS, Veena. POOLE. Deborah. El estado y sus márgenes: etnografías comparadas. Revista Académica de Relaciones Internacionales, Madri, n. 8, jun. 2008.
Estudos Decoloniais ALeC:
CASTRO-GÓMEZ, Santiago e GROSFOGUEL Ramón. El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global.. Bogotá: Iesco-Pensar-Siglo del Hombre Editores, 2007.
CASTRO-GÓMEZ, Santiago. La hybris del punto cero : ciência, raza e ilustración en la Nueva Granada (1750-1816) . Bogotá: Editorial Pontifícia Universidad Javeriana, 2005.
DUSSEL, Enrique. 1492: El encobrimento do outro. La Paz-Bolívia: Biblioteca Indígena, 2008.
DUSSEL, Enrique. Ética da Libertação na idade da globalização e da exclusão. 3. ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007.
DUSSEL, Enrique. Europa, modernidade e eurocentrismo. In: LANDER, Edgardo (Org.). A Colonialidade do Saber: Eurocentrismo e Ciências Sociais perspectivas latino-americanas. Colección Sur-Sur. Ciudad Autonoma de Buenos Aires, Argentina: CLACSO, 2005.
GOMES, Nilma Lino. O Movimento Negro Educador - Saberes Construidos nas Lutas por Emancipação. Vozes, 2017.
GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de Amefricanidade. Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, Nº. 92/93 (jan./jun.). 1988.
LANDER, Edgardo (Org.) A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales – CLACSO, 2005.
LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, Florianópolis, 22(3): 320, setembro-dezembro/2014.
MALDONADO-TORRES, Nelson. Transdisciplinaridade e decolonialidade. Revista Sociedade e Estado, v. 31, nº 1, janeiro/abril 2016.
MIGNOLO, Histórias Locais/Projetos Globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
MIGNOLO, Walter D. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. In: LANDER, Edgardo (Org.) A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales – CLACSO, 2005.
MOTA NETO, João Colares da. Por uma Pedagogia decolonial na América Latina: reflexões sobre o pensamento de Paulo Freire e Orlando Fals Borda. CRV: Curitiba, 2016.
PICHARDO, Ochy Curiel (2014), “Construyendo metodologias feministas desde el feminismo decolonial” in Otras formas de (re)conocer, Reflexiones, herramientas y aplicaciones desde la investigaciín feministas, Bilbao, pp. 45-60
RESTREPO, Eduardo; ROJAS, Axel. Inflexión decolonial: fuentes, conceptos y cuestionamientos. Colombia - Popayãn: Universidad del Cuenca, 2010.
RIVERA Cusicanqui, Silvia. Ch’ixinakax utxiwa. Una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores. Buenos Aires: Tinta Limón, 2010.
WALSH, Catherine. ¿Son posibles unas ciencias sociales/culturales otras? Reflexiones en torno a las epistemologías decoloniales. IN Nomadas. 2 WALSH, Catherine. Interculturalidad, estado, sociedad. Luchas (de)coloniales de nuestra época. Quito: UASB-Abya-Yala, 2009a.
SEGATO, Rita. Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial. in E-Cadernos CES, nº 18, Epistemologias feministas: ao encontro da crítica radical, Coimbra, UC, 2012.
Pós-Colonialismo Árabe:
MAHMOOD, Saba. 2006. Teoria feminista, agência e sujeito liberatório: algumas reflexões sobre o revivalismo islâmico no Egipto. Etnográfica.
SILVA, Maria Cardeira da. As mulheres, os outros e as mulheres dos outros: feminismo, academia e Islão. Cad. Pagu [online]. 2008.
ABU-LUGHOD, Lila. As mulheres mulçumanas precisam realmente de salvação? Reflexões antropológicas sobre relativismo cultural e seus Outros. Revista de Estudos Feministas.
Colonialismo português e a Pós-Colonialidade:
SANTOS, Boaventura de. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. São Paulo: Cortez, 2006.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A Crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2009.
SANTOS, Boaventura de Sousa. MENESES, Maria Paula (Org.) Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.
Pós-Colonialismo Africano:
ADICHIE, Chimamanda. Perigo da História Única.
APPIAH, Kwame. Na casa de meu pai: a África na filosofia da cultura. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
COMITINI, Carlos (Org.). Amílcar Cabral: a arma da teoria. Rio de Janeiro: Codecri, 1980; CABRAL, Amílcar. Unidade e luta. In: Alguns princípios do partido. Lisboa: Seara Nova, 1974.
DIOP, Cheikh Anta. A unidade cultural da África negra: esferas do patriarcado e do matriarcado na Antiguidade clássica. Luanda/Ramada: Edições Mulemba/Edições Pedago, 2012.
MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Lisboa: Antígona, 2014.
MUDIMBE, Valentin-Yves. A invenção de África: gnose, filosofia e a ordem do conhecimento. Luanda/Mangualde (Portugal): Edições Mulemba/Edições Pedago, 2013.
NKRUMAH, Kwame. Neocolonialismo: último estágio do imperialismo. Trad. Maurício C. Pedreira. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1967.
THIONG’O, NgugiWa. Descolonizar la mente, La política lingüística de la literatura africana, 2015. VOZ d’Angola clamando no deserto: offerecida aos amigos da verdade pelos naturaes. Luanda: Typographya Lisboa, 1901.
sábado, 25 de janeiro de 2020
quarta-feira, 15 de janeiro de 2020
CAED - JUS. Metodologia de Pesquisa Empírica em Direito
Divulgando.
A CAED-JUS oferece um mini curso EaD de:
Clique aqui para acessar o curso de Como Fazer Projeto de Pesquisa no Direito
Clique aqui para acessar o curso de Como Fazer Pesquisa Empírica no Direito.
Aproveite. Se esforce.
A CAED-JUS oferece um mini curso EaD de:
Como fazer projeto de pesquisa no direito
eComo fazer pesquisa empírica no direito
É um bom material para os estudantes que ainda não tem prática de pesquisa e estão em processo de TCC ou em Projeto de Iniciação Cientifica. Deixo os links direcionando para estes cursos em específico.O Conselho Internacional de Altos Estudos em Direito (CAED-Jus) é iniciativa de uma rede de acadêmicos internacionais para o desenvolvimento de pesquisas jurídicas e reflexões de alta qualidade.
Os eventos ocorrem de maneira online, sendo a tecnologia parte importante para a excelência das discussões e para a interação entre os participantes através de diversos recursos multimídia.
Clique aqui para acessar o curso de Como Fazer Projeto de Pesquisa no Direito
Clique aqui para acessar o curso de Como Fazer Pesquisa Empírica no Direito.
Aproveite. Se esforce.
Assinar:
Postagens (Atom)
Estudos Anticoloniais, Pós-Coloniais, Decoloniais, Subalternos e Epistemologias do Sul
Recebi esta lista no whatsapp, enviada por uma amiga. Reposto o texto na integra para quem interessar começar a se aprofundar no tema. ...
-
Recebi esta lista no whatsapp, enviada por uma amiga. Reposto o texto na integra para quem interessar começar a se aprofundar no tema. ...
-
SINOPSE DO FILME Após entulhar a Terra de lixo e poluir a atmosfera com gases tóxicos, a humanidade deixou o planeta e passou...
-
Neste fim de semana revi um filme que havia assistido há um tempo atrás. Reescrevi o comentário sobre ele. Espero que gostem. O nome ...